Olá, amigos, torcedores do João Telles e blogueiros de plantão. Como disse a vocês na última postagem, anteontem, domingo, tivemos um amistoso preparatório visando o campeonato, que começa domingo que vem. Jogamos com o Misto FC, mas o jogo foi atípico. Pra começar, nosso adversário atrasou-se, cerca de 40 minutos. Quando já estavamos para entrar em campo, chega a noticía de que um dos atletas deles se acidentou de moto EM FRENTE AO ESTÁDIO, na chegada! Correria, confusão, hospital. Irritados com a demora no início do jogo, alguns atletas do JTFC me cobravam uma atitude mais rigorosa com o adversário, o que me revoltou profundamente! Aí, a discussão virou pro nosso lado. Fui falar com Beto, o tecnico deles, um sipático senhor em cadeira de rodas, cuja força de vontade devia servir de motivação a muitas pessoas. Depois de mais de uma hora de atraso, ficou decidido que jogaríamos uma hora em tempo corrido, apenas para glorificar a presença de todos. E dentro de campo, o que se viu por parte de nosso time foi uma equipe centrada, até sofrermos o 1 gol. Logo depois, Brunno, o lateral direito, sentiu a coxa e como tínhamos levado apenas 11 atletas, jogamos com um a menos. Com o setor direito da defesa comprometido, o misto não teve dificuldades em chegar ao segundo gol, num chute de dentro da área, por cobertura. Num penalty discutível, a equipe da zona norte da cidade abriu três a zero e fechou o placar num contra-ataque, claro, pela direita. Depois de tudo, o time se mostrou mais calmo, criando boas finalizações, com Xikinho, ao receber passe de Piter. Mas faltaram titulares. Faltaram inclusive reservas! Faltou o sentimento. Faltou a alguns a consciência do que é vestir a camisa de um time de futebol, seja ele da grandeza que for. E perdemos. De bom na tarde de anteontem, somente o fato de ter encontrado novamente Pedrinho Gaúcho, pai de nosso lateral direito (o mesmo que saiu contundido) grande figura humana, ex-atleta, atualmente trabalhando como treinador, que apareceu por lá, com o seu carinho e sua palavra amiga de sempre para nós. Quem joga sabe: a derrota é o momento em que todas as músicas são tristes, todas as imagens são lúgubres. Perdemos a fome, o sono não vem. Mas sempre tem o seu lado bom. Hora de repensar de cabeça fria, como disse Xikinho, os rumos da equipe. Se quisermos fazer uma boa campanha, ainda este ano, temos que mudar. Do contrário, seremos mais um nome na tabela de inscritos. Quero parabenizar aqui nossos adversários, sempre leais, batendo só na bola, fazendo honras à inscrição que trago em minha camiseta (foto) e principalmente, aos nossos jogadores que deram tudo de si na partida de hoje, diante de tantas adversidades, dentro e fora de campo. É nessas horas que se conhece os fortes. Infelizmente, não deu João Telles. Abraço a todos!